Economia todos querem, alguns enxergam a oportunidade, outros não. Como identificar?
Sempre que há uma crise econômica todos começam a pensar em como reduzir seus custos e como maximizar sua receita.
A maioria dos empreendedores e gestores criam mecanismos que reduzem seus custos naquele momento para poderem “atravessar” a crise e acabam deixando de dar continuidade nos projetos de redução iniciados quando a pior fase da crise é ultrapassada.
Grande parte das empresas podem até passar ilesas pelas crises, como a 2015 no Brasil. Neste momento houve desaquecimento do mercado e desemprego. Entretanto em meio a esta crise o agronegócio foi um segmento que cresceu, não só em ganhos pela exportação devido a alta do dólar mas, principalmente, por outro motivo que explicarei mais adiante.
E quando entramos em uma crise mundial que perdure por anos, como a famosa crise de 2008 que afetou significativamente a economia?
Mais uma vez e, historicamente inédito, passamos hoje por uma crise econômica mundial gravíssima causada por um vírus. Neste caso os impactos econômicos são inimagináveis, agravada por uma quarentena global jamais vivenciada. Andamos às cegas e na incerteza do que e como fazer para que haja manutenção dos empregos e dos custos das empresas. Empresas estão quebrando e o desemprego aumentando.
Desta forma, o que priorizar e o que fazer neste momento pois todos procuram soluções que vão resolver seu problema naquele momento? A questão é, como enxergar uma oportunidade que possa trazer resultados e permitam atravessar outras crises que virão pela frente?
Enxergando uma oportunidade
Primeiramente a empresa precisa entender seus tipos de custos. Focaremos em três tipos de custos, especificamente, sem entrar no detalhamento contábil deles. São eles os custos diretos, indiretos e ocultos.
Podemos dizer que os custos diretos estão relacionados à mão de obra da empresa, os indiretos aos insumos da empresa como energia, água e gás e os custos ocultos são aqueles de difícil mensuração pelas técnicas contábeis, normalmente relacionados aos riscos das empresas, como multas, processos e desperdício.
Uma vez entendido quais os custos que temos, podemos trabalhar no que reduzir.
Normalmente em uma crise a primeira ação de redução que é tomada é o corte de mão de obra. Mas é sabido por vários estudos que cortar profissionais que teriam que
ser recontratados após a crise é de um custo muito alto e, muitas vezes, não sendo a melhor solução. Questionar se a realocação do profissional para uma outra atividade necessária neste período poderia ser uma alternativa viável e impactaria positivamente no seu custo direto. Mas como saber quem realocar?
Outro setor que as empresas definem para redução são os custos com energia, água e gás. Assim são criados processos e metas onde áreas que não são necessárias estarem ligadas são desligadas, campanha e normas de uso de água e gás. Para tanto será necessário alocar pessoas para que façam a auditoria e a execução das ações impactando negativamente em seus custos diretos. Entretanto como saber onde preciso e não preciso entrar com as ações, onde eu consumo, qual meu ambiente mais crítico que me direcione a uma ação efetiva?
Conforme dito no início desta matéria, por que o agronegócio foi um segmento que cresceu durante uma crise? “Nas últimas três, quatro décadas, o agronegócio foi o único setor do país que conseguiu montar um modelo de crescimento que depende fundamentalmente de inovação tecnológica para aumento de produtividade. De tal sorte que ele consegue lidar com estrada ruim, porto que não é grande coisa e ainda assim dá resultado para o agricultor”, explica o analista de mercado José Mendonça de Barros durante a crise de 2015.
Tecnologia gerando economia
Para todas as questões abordadas no tópico anterior pode-se enxergar uma oportunidade de redução com uso da tecnologia.
Imagine que nesta atual crise onde todos estão em quarentena, controlar sua infraestrutura de ar condicionado e iluminação da empresa, por exemplo, possa ser feito de sua casa sem estar no local.
Imagine que você possa questionar por que o consumo de energia daquele local está mais alto que o normal tendo em vista que está tudo parado e desligado e, assim, tomar uma ação para mitigar o desvio. Tudo isto sem sair de casa.
Saber que as contas de energia, água ou gás estão vindo corretamente sendo que não estão havendo medições por parte das concessionárias em alguns estados e você sabe qual o consumo de sua empresa historicamente e atual. Poder questionar que a multa que veio é indevida e que o imposto apurado não está correto.
Neste período onde os produtos são de extrema relevância e que não pode haver desperdício pois cada item conta na receita, estar ciente que eles estão acomodados corretamente com as máquinas de refrigeração do ambiente ligadas e na temperatura correta, evitando desperdício com descarte de produto e até possíveis multas por acomodação em temperatura incorreta.
Saber que seu banco de baterias (nobreak) está saudável e em plena carga sem a necessidade de enviar ninguém ao local e, assim evitar antecipadamente que numa possível falta de energia haja indisponibilidade de seus serviços.
Visão geral
Procurar uma solução que de forma única possa cobrir e gerar economia sobre seus custos diretos, indiretos e ocultos é a oportunidade que todos procuram pois pode-se reduzir custos diretos com mão de obra realizando toda a gestão remota de sua infraestrutura, reduzir custos indiretos monitorando seu consumo e suas contas de utilities e mitigar custos ocultos, evitando multas e desperdícios com acomodação de produtos em temperatura incorreta, aproveitando os exemplos acima.
Esta solução deve ser simples, aderente à estrutura da empresa, centralizada e remota, contendo toda sua base de informações à disposição. Deve sinalizar desvios e apresentar indicadores de fácil leitura e tomada de ação.
Uma vez ciente de suas necessidades e oportunidades, procurar uma empresa que tenha esta solução em produção com cases reais e custos acessíveis é a melhor forma de garantir o resultado de sua empresa, seja em um momento de crise, seja fora dela.